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O Homem retira da Natureza os materiais para a tornar habitável.
Recriar esses materiais, essas formas que os mesmos proporcionam, interpretar as suas texturas e devolver à Arte, aquilo que a natureza nos deu, é o nosso objectivo.
O modelo é apenas o acidente, a ocasião.
A moralidade da arte consiste na perfeita utilização do imperfeito, a busca do perfeito equilíbrio, mas dinâmico.
Tudo isto faz parte de um processo, de um caminho que persegue o objectivo de criar.
A poética do tempo, só na pintura e na poesia se pode expressar.
A representação de paredes retiradas do seu mundo, são partes do mundo, são tempos cristalizados do tempo. São memórias de um tempo perdido, como diria Proust.
Conceição Lacerda
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